Tuesday, October 30, 2012

Budva - Будва

A cidade histórica de Budva e a sua linha costeira conhecida como Budvanska Rivijera


Budva é uma uma pequena cidade costeira do Montenegro com cerca de 18 mil habitantes, mas a região onde se insere, a Budvanska Rivijera, é o principal centro turístico do Montenegro. A cidade apresenta uma típica arquitectura mediterrânica com cerca de 3500 anos de história e algumas das construções mais antigas de toda a costa Adriática.

História

De acordo com uma antiga lenda a cidade terá sido fundada por Cadmo, uma figura da mitologia grega, fundador da cidade de Tebas da qual acabaria por partir em exílio acabando em Budva onde encontrou um porto de abrigo para si e para a sua mulher, Harmonia.
Igreja da Santa Trindade
Os Gregos e os Romanos passaram ambos pela cidade que constituiu um dos pontos fronteiriços aquando da divisão do Império Romano, facto que muitas marcas deixou na história cultural da cidade.
Durante o período da idade média a cidade foi governada por aristocratas Sérvios antes de esta ser ocupada pelos Venezianos que se instalaram na cidade durante aproximadamente 400 anos, entre 1420 e 1797. Conhecida em italiano por Budua a cidade foi parte da República de Veneza integrada na região da Baía de Kotor. O idioma falado na cidade até ao século XIX era o veneziano.
Centro histórico visto da velha cidadela
Os venezianos fortificaram as cidade de forma a protegerem-na de um eventual ataque do Império Otomano. No entanto apesar da cidade nunca ter sido capturada pelos Otomanos, acabou por ter estado sob domínio de vários outros povos como os Austro-húngaros, os Franceses e até os Russos.
Após a II Guerra Mundial as tropas Austro-húngaras deixaram a cidade à mercê dos Sérvios que q capturaram anexando-a ao Reino da Jugoslávia onde esta permaneceria até ser capturada pelo Reino da Itália em 1941.

Na sequência da II Guerra Mundial a área próxima da cidade foi muito afectada pelos combates sangrentes entre os membros do Partido Comunista e as tropas do Eixo, sendo que a cidade apenas foi libertada das tropas Nazis no dia 22 de Novembro de 1944, passando a fazer parte da recém criada Federação da Jugoslávia.

Budva apresenta traços únicos de uma antiga cidade veneziana (todas as fotografias)

Em Abril de 1979 a cidade foi afectada por um forte sismo que devastou uma grande parte do centro histórico da cidade. No entanto hoje não restam grandes vestígios desse terrível acontecimento visto que os edifícios afectados foram restaurados de acordo com as suas formas originais.
A maior parte da arquitectura do centro histórico de Budva é de origem veneziana cujo estilo é visível nas portas, janelas e varandas, e principalmente nas muralhas que são a principal atracção turística da cidade.
Torre da igreja de São João
Existem três igrejas na cidade, sendo a mais antiga a igreja de São João construída no século VII  e mais recente a igreja da Santa Trindade, erguida em 1804, no inicio do século XIX.
Tendo recebido mais de meio milhão de turistas no verão de 2010 Budva é o maior polo turistico do Montenegro muito em parte devido à sua linha costeira, enquadrada nas montanhas adjacentes, que inclui uma linha de 11 quilómetros de praias que aliadas à vasta herança cultural da cidade podem proporcionar um interessante destino de férias a baixos preços.
Contraste entre o antigo e o moderno

No entanto é de salientar que o nível das infraestruturas turísticas não é ainda muito alto sendo por isso de contar com certas limitações como a falta de qualidade da água da torneira bem como frequentes falhas de electricidade
O desenvolvimento urbano proporcionado pelo turismo nao tem sido o melhor nos últimos anos sendo que a parte nova da cidade foi construída sem qualquer planeamento urbano e consiste em edifícios com pouca qualidade de construção que já aparentam alguns sinais de degradação apesar de terem sido construídos hà pouco tempo.
 


Diário de Viagem
  

Visitei a cidade de Budva em Agosto de 2010 quando ali cheguei num pequeno autocarro que me transportou desde a pouco interessante capital Montenegrina Podgorica

A chegada a Budva descendo das montanhas em direcção à baía de Budva (ambas as fotos)

O caminho de cerca de 60 quilómetros desde Podgorica até a Budva é feito por lindas estradas com paisagens de cortar a respiração através das lindas montanhas que preenchem a maior parte do território do Montenegro chegando quase até à sua linha costeira.

A costa tem uma beleza extrema e são visíveis várias pequenas ilhas (ambas as fotos)


Quando cheguei à cidade dirigi-me à marina, situada a apenas alguns minutos a pé desde a estação de autocarros.

A marina de Budva situa-se muito próxima do centro histórico da cidade (ambas as fotos)

De seguida dirigi-me ao centro histórico da cidade. Trata-se de uma zona muito bonita e completamente restaurada onde se podem encontrar imensos restaurante e lojas com artesanato local bem como muitos outros artigos destinados aos turistas.

As estreitas ruas do centro histórico de Budva são de inegável beleza e muito bem restauradas (todas as fotos)

Encontram-se já muitos turistas na cidade, no entanto estes tratam-se principalmente de turistas de nacionalidade russa porque Budva é um destino que está muito em voga para os ricos empresários de leste e é mesmo conhecida como o Kuweit do Montenegro.
 
A herança veneziana está muito bem preservada no centro histórico da cidade (todas as fotos)

A antiga fortaleza veneziana é visitável e tem um museu no seu interior, e trata-se de um monumento muito bem restaurado como aliás todo o património histórico da cidade.

A fortaleza veneziana encontra-se no centro histórico da cidade virada para o mar (ambas as fotos)

A vista a partir da antiga cidadela sobre toda a linha costeira da cidade de Budva é verdadeiramente espectacular.

                                                   Vista sobre a linha costeira de Budva (ambas as fotos)

Passei o final da tarde do meu dia em Budva sentado num dos agradáveis restaurantes do centro histórico desta bonita cidade antes de regressar à capital Podgorica.

                          Uma das ruas dBudva (esq) Eu com uma rapariga trajada nacional do Montenegro (dta)



Como Chegar


Autocarro que faz a ligação Podgorica - Budva
Devido à rara beleza da sua costa, o Montenegro juntamente com a Croácia é talvez o maior polo turístico dos Balcãs, e por isso não é difícil lá chegar. Existem inúmeros ferry-boats que ligam o Montenegro com várias cidades da Itália
O maior problema não é o acesso ao Montenegro mas sim a diferentes cidades que não a sua capital. Isto porque devido à pequena dimensão da rede de transportes deste país, que conta apenas com 600 mil habitantes, é necessário sempre deslocar-nos à capital Podgorica de onde se pode então aceder aos outros pontos deste país.


Tuesday, October 23, 2012

Sarajevo - Сарајево

O por-do-sol na praça dos pombos no centro de Sarajevo

A área onde se situa Sarajevo é habitada desde a antiguidade, no entanto a cidade de hoje tem origem no século XV em plena época de domínio Otomano. Esta é uma cidade que tem atraído por diversas vezes na sua história a atenção de actores internacionais. Em 1914 foi palco do assassinato do Arquiduque da Áustria Francisco Fernando que resultaria no estalar da I Guerra Mundial. E cerca de dez anos depois de ter organizado os Jogos Olímpicos de Inverno, em 1984, a cidade voltou a estar em foco nos media internacionais, quando esteve cercada pelas tropas Sérvias entre 1992 e 1996 durante a terrível Guerra da Bósnia, sendo vitima do maior cerco da História militar moderna.

História

A cidade de Sarajevo é a capital da Federação da Bósnia-Herzegovina e encontra-se geograficamente encravada no meio de altas montanhas. Esta cidade é o coração dos Balcãs Ocidentais.
É uma cidade famosa historicamente pela grande diversidade de tradições culturais e religiosas que aqui coexistem desde há vários séculos. O facto de diversas religiões como o Islão, a Ortodoxia, o Catolicismo e o Judaísmo coabitarem a mesma cidade faz com que Sarajevo seja muitas vezes apelidada como Jerusalém da Europa visto que até muito recentemente era a única capital Europeia com mesquitas, igrejas Católicas e Ortodoxas bem como Sinagogas no mesmo bairro.
A fonte Otomana, ícone da cidade
Há registos arqueológicos que provam que o local onde se situa a cidade de Sarajevo é continuamente habitado desde a idade Neolítica, sendo que os maiores indícios civilizacionais pertencem às tribos Ilirias que habitavam grande parte do território dos Balcãs que foram o último dos povos que habitavam a Bósnia a ceder ao domínio do Império Romano, já em 9 d.c.
O Por-do-Sol em Sarajevo
Os povos Eslavos só chegaram à Bósnia no século VII após o território ter estado sob domínio primeiro dos Romanos e posteriormente dos Godos, povos que no entanto nunca optaram por construir na região. Durante o período da Idade Média a cidade de Sarajevo não existia sendo que no local onde hoje se situa a cidade existia uma cidade chamada Vrhbosna, na qual, de acordo com documentos Papais que datam de 1238, terá sido construída uma Catedral dedicada a São Paulo. Vrhbosna seria uma cidadela Eslava desde 1263 até 1429, ano em que foi anexada pelo Império Otomano que posteriormente fundaria a cidade de Sarajevo, em 1461.
Produtos Artesanais típicos da cidade
Quando o primeiro governador Otomano da Bósnia, Isa-Beg Ishakovic, uniu as pequenas aldeias existes na área de forma a criar uma cidade chamada Bosna-Saraj, em 1461, talvez desconhecesse por completo que a cidade viria a ser conhecida como a Damasco do Norte ou como a Jerusalém Europeia. A construção das infraestruturas necessárias ao funcionamento da cidade que se tornaria a maior da região, contemplou a construção de uma mesquita, a Careza Džamija em honra do Sultão, um mercado, banhos e obviamente o palácio do governador, o "saray" de onde se julga ter origem o nome da cidade, Sarajevo.


A Mesquita Gazi Husrev-beg é a mais emblemática de todas as que existe
na Bósnia e um dos principais exemplo de arte Otomana

Os minaretes são presença por toda a cidade
O grande crescimento da cidade e a construção de muitas mais mesquitas, mais de 100 em meados do século XVI, fez com que a população turca começasse a aumentar na cidade ao mesmo tempo que muitos dos cristãos também se começavam a converter ao Islão. Sarajevo era a maior e mais importante cidade Otomana nos Balcãs depois de Istambul contando com uma população de 80 mil pessoas em 1660 sendo que Belgrado apenas contava com cerca de 13 mil habitantes.
Minarete da Mesquita Gazi Husrev-beg
 A ligação da cidade de Sarajevo com a guerra e a morte teria inicio em 1697 durante a Grande Guerra Turca, quando o Príncipe Eugénio de Saboia, monarca de Habsburgo, atacou o Império Otomano tendo conquistado e destruído quase por completo a cidade deixando de pé apenas algumas mesquitas e a igreja Ortodoxa. Sarajevo seria reconstruída mas nunca recuperou completamente da destruição. Nos anos 1830 aproveitando a fragilidade que o Império Otomano começava a apresentar registaram-se algumas batalhas de um movimento nacionalista bósnio na cidade, que acabaram por não ter sucesso sendo que Sarajevo continuaria a integrar o Império Otomano até 1908, ano em que a cidade foi completamente anexada pelo Império Austro-húngaro na sequência do Tratado de Berlim

Sarajevo apresenta traços únicos de uma antiga metrópole Otomana na Europa (ambas as fotos)

O período sob domínio Austro-húngaro foi um período de grande desenvolvimento na cidade que se começou a aproximar mais da esfera europeia. Muitos edifícios foram construídos ou modernizados bem como as instituições. A cidade foi ocidentalizada sendo um dos maiores exemplos disso mesmo, o facto de os habitantes de Sarajevo terem começado a usar o alfabeto latino. 


Os arquitectos do Império Austro-húngaro reconstruiram Sarajevo como uma cidade europeia ocidental (ambas as fotos)

A cidade voltaria ao mapa da Europa no dia 28 de Junho de 1914 quando Gavrilo Princip, um auto-proclamado Jugoslavo, disparou sobre o Arquiduque da Áustria Francisco Fernando, evento que desencadearia o início da I Guerra Mundial, no entanto desta vez Sarajevo acabaria por escapar à guerra e à destruição sendo que o principal alvo das ofensivas nos Balcãs foi a cidade de Belgrado.

O assassinato do Arquiduque Francisco Fernando aconteceu na Ponte Latina, no centro de Sarajevo (ambas as fotos)

Chama em honra dos mártires comunistas
Após o final da I Guerra Mundial os Balcãs foram unificados pelo Reino da Jugoslávia do qual a cidade de Sarajevo passou a fazer parte até ser capturada pelo Exército Alemão em 1941 no decorrer da II Guerra Mundial e passar a ser integrada na Croácia Fascista. No entanto a cidade seria novamente bombardeada, desta vez pelos Aliados, entre 1943 e 1944 que assim a recapturaram aos Alemães com a ajuda da Resistência Comunista Jugoslava.
Após a libertação a cidade tornou-se na capital da República Socialista da Bósnia e Herzegovina integrada na República Socialista Federal da Jugoslávia. Os Comunistas investiram fortemente na cidade que se tornaria assim num dos centros maiores centros industriais da Jugoslávia, facto que a faria voltar a figurar no mapa mais uma vez como uma das cidades mais importantes dos Balcãs.


O cerco de Sarajevo vitimou milhares de pessoas como atestam os muitos cemitérios espalhados pela cidade(ambas as fotos)

A declaração de independência da Bósnia face à Jugoslávia, reconhecida pela ONU, causaria o maior confronto militar da história da Europa depois da II Guerra Mundial. Os rvios criaram uma nova entidade nacional Sérvia, a Republica Srpska, no interior das fronteiras da República da Bósnia Herzegovina e fizeram um cerco à cidade com uma força de quase 20 mil homens fortemente armados estacionada nas montanhas que circulam a cidade. Entre 1992 e 1995, período em que a cidade esteve cercada pelas tropas sérvias, milhares de pessoas perderiam as suas vidas.

Diário de Viagem 

A minha primeira visita a Sarajevo foi em Agosto de 2010 quando cheguei à cidade num comboio vindo da cidade de Mostar. Desloquei-me pela segunda e última vez a Sarajevo no mês de Novembro de 2011, e as fotografias publicadas são de ambas as viagens. 

A estação de caminho-de-ferro de Sarajevo ficou completamente destruída na sequência da Guerra da Bósnia e a sua reconstrução foi subsidiada pela União Europeia entre 2006 e 2007. (ambas as fotos)


A cidade de Sarajevo é uma cidade ainda em reconstrução após ter saído muito danificada da Guerra da Bósnia e são por isso visiveis muitos buracos de balas em alguns edificios espalhados pela cidade.

 
              São muitos os edifícios danificados no centro da cidade, como antigo edifício da biblioteca nacional (foto à dta)

São muitos os traços Otomanos na cidade de Sarajevo após os 400 anos de presença Otomana na cidade o que faz com que a cidade seja a porta de entrada da Europa para o Oriente, o ponto onde o Ocidente se cruza com o Oriente.
 
               O centro da cidade de Sarajevo é um lindo centro histórico de uma cidade única na Europa(ambas as fotos)

A parte mais antiga da cidade é de arquitectura Otomana, e todo o espírito da cidade nos faz sentir como se estivéssemos em qualquer cidade bem longínqua da Europa Central, apesar de Sarajevo ser pouco distante de Viena de Áustria, e também ter sido ocupada pelo Império Áustro-húngaro.
 
 
     Nas ruas e vielas da cidade estão bem patentes as heranças Otomanas, principalmente nas partes mais altas da cidade 


A parte da cidade construída sobre as margens do rio é de arquitectura Austro-húngaro. Os edifícios sao monumentais e majestosos ao estilo da arquitectura das cidades da Europa Central. 

               A parte histórica mais recente da cidade foi construída durante o período de ocupação Austro-húngaro 

Sarajevo é uma manta de retalhos, uma cidade onde muitas e diferentes culturas convivem diariamente desde há séculos.

       Uma das muitas mesquitas (esq) Catedral Católica de Sarajevo (centro) Mesquita de Gazi husrev-beg (dta)
  
Apenas em Sarajevo é possível andar por charmosas ruas ao estilo da Europa Central e parar numa das muitas típicas Kafanas ao estilo Otomano e saborear um bosanski kafe, um café ao estilo turco servido em recipientes típicos cujo estilo remontam aos tempos da ocupação Otomana.
 
                                      Os contrastes são parte da cidade e sua da beleza, diferente de qualquer cidade
  
A viabilidade da multi-culturalidade da cidade foi posta em causa durante a mortífera Guerra da Bósnia que vitimou milhares de bósnios principalmente na cidade de Sarajevo, durante o cerco que as tropas Sérvias fizeram à cidade

  
               Os muitos cemitérios espalhados pela cidade elucidam a violência da Guerra da Bósnia  (ambas as fotos)

A cidade é rodeada por montanhas de onde as tropas sérvias disparavam arbitrariamente sobre os cidadãos de Sarajevo causando cerca de 11 mil mortos durante os três anos em que a cidade esteve cercada.
 
                             A alta cadeia montanhosa que circula a cidade é visível desde a linha férrea (ambas as fotos)

As memórias da guerra estão ainda muito presentes na cidade que estará durante as próximas gerações ferida por um conflito inter-étnico que causou muitas mortes e destruição.  

         Rua em memória do Massacre de Srebrenica (esq) Antiga câmara municipal de Sarajevo, destruída pela Guerra (dta)


Um atentado ocorrido em 1994 num mercado no centro de Sarajevo matou 68 pessoas e feriu cerca de 200. Foi o maior incidente envolvendo mortes desde o final da Guerra da Bósnia.
 
                             Mercado de Markale, situado próximo da Catedral Católica de Sarajevo (ambas as fotos)


O turismo não é ainda uma realidade em Sarajevo no entanto trata-se de uma cidade fascinante e com enorme potencial turístico.

 
                                                           Cenas de rua no centro de Sarajevo (ambas as fotos)

As partes altas da cidade possibilitam uma vista fascinante sobre a cidade principalmente ao por-do-sol.

 
                         Casa em ruínas próxima de lápides muçulmanas (esq) Vista da cidade a partir da parte alta (dta)

A experiência de viajar até Sarajevo é uma experiência que só pode pensar em viver-se de novo. Numa palavra: Fascinante
 
                              O por-do-sol em Sarajevo: Praça dos Pombos (esq) A partir da parte alta da cidade (dta)




Como Chegar

Estação Ferroviária de Sarajevo
Não é difícil chegar até Sarajevo a partir da Europa Central, via Belgrado, mas pode revelar-se uma tarefa difícil a partir de qualquer ponto nos Balcãs que não Belgrado. Antes da Guerra da Bósnia, Sarajevo era a segunda cidade mais importante da Jugoslávia depois de Belgrado estando por isso bem ligada, principalmente, através de via ferroviária com as outras cidades dos Balcãs.
Contudo a destruição originada pela guerra fez com que essas vias de comunicação tivessem sido destruídas e que agora seja uma tarefa não muito fácil chegar até à cidade.
No entanto é uma cidade que merece sem dúvida ser visitada e que por isso vale todo o esforço que seja necessário para tornar isso possível.