Tuesday, May 12, 2015

Rovinj - Rovigno

Baixa da Cidade e pequeno porto de Rovinj

Com uma população inferior a 15.000 habitantes, a cidade de Rovinj situa-se na costa a norte do Mar Adriático, a Oeste da Península de Istria. Trata-se de uma cidade com uma longa história, que remonta a ainda antes do período da colonização Veneziana, que hoje em dia, muito em parte devido às suas fabulosas praias, um dos mais populares resorts da região croata da Istria, da qual é a terceira cidade mais populosa, logo após as cidades de Pula e Porec.



História


Rua da cidade velha
Originalmente construída numa ilha próxima da costa a cidade de Rovijn esteve sob ocupação do Império Romana como toda a zona dos Balcãs. Após a divisão do Império Romano a cidade passou depois por um período tumultuoso onde foi conquistada por várias potências locais, apenas recuperando alguma estabilidade quando passou a ser governado pela República da Veneza (entre 1283 e 1797).
Igreja de Santa Eufémia
Proclamada como cidade em 1531, Rovijn gozou de grande prosperidade durante um longo período e isso pode ser verificado nos dias de hoje, já que os traços arquitectónicos da cidade são notoriamente de estilo veneziano. Foi também durante a ocupação veneziana que, à semelhança das outras cidades ocupadas por Veneza, as muralhas da cidade foram reconstruidas e fortificadas. Entre os principais marcos arquitectónicos da época da ocupação veneziana podem hoje ser visitados o arco de Balbi, construído em 1680 durante as remodelações das muralhas, bem como a torre do Relógio, a principal marca do período renascentista na cidade.


A influência Veneziana está patente no estilo arquitectónico da cidade  (todas as fotos)


Praça Tito, a principal praça da cidade
A queda de Veneza, em 1797 mergulhou a cidade num período turbulento em que se lutavam as guerras napoleónicas, que fizeram com que a cidade passasse a estar sob domínio do Império Austro-húngaro, que durou até ao final da I Guerra Mundial em 1918.

Sendo que neste período, 97,8% da população da cidade falava a língua italiana, a decisão foi a de incorporar Rovinj no Reino da Itália, onde permaneceu até ao final da II Guerra Mundial que culminou com a formação da antiga Jugoslávia - a cidade ficou incorporada na República Jugoslava da Croácia.
Durante o período em que a cidade esteve incorporada da Jugoslávia, a maior parte dos habitantes de origem italiana acabaram por deixar a cidade mudando para sempre a estrutura demográfica de Rovinj mesmo após a independência da Croácia em 1991.


Ao deambular pela cidade temos a impressão de estar algures na região do Veneto, em Itália  (ambas as fotos)



Diário de Viagem


Visitei Rovijn em Janeiro de 2014 durante uma viagem pela província da Istria na Croácia e na Eslovénia. A minha primeira impressão ao chegar à cidade foi de que se trata efectivamente de uma cidade bastante turística, onde existem bastantes hotéis, pensões e restaurantes, embora a maior parte destes estivesse encerrada devido à época do ano. 

Torre do Relógio - Séc XIX  (à esq)      Pescadores no porto da cidade (á dta)

Porto de Pesca da cidade
Efectivamente Rovijn é a principal atracção da costa da Istria, que no verão se enche de turistas sedentos do sol e das quentes águas do Mar Adriático. A grande procura por alojamentos e restauração na cidade levou a que muitos dos habitantes se tenham dedicado principalmente à hotelaria e à restauração, porém não se pode dizer que esta pequena cidade tenha perdido a sua identidade, já que, por exemplo, o seu porto é considerado como um dos mais tradicionais portos de pesca desta zona do Mar Adriático - mesmo estando na cidade no mês de Janeiro pude constatar a grande actividade no pequeno porto da cidade, que contrastava com a calma e o vazio do resto da cidade.

Vista do enorme parque que envolve a cidade, a partir do promontório da igreja de Santa Eufémia (ambas as fotos)

Torre da Igreja de Santa Eufémia
Grande parte da beleza de Rovijn são as paisagens que envolvem a cidade, principalmente devido ao facto de esta estar rodeada por um arquipélago de 14 ilhas verdejantes sendo as mais populares a ilha de Sveta Katarina e a ilha de Crveni Otok, também conhecida como Sveti Andrija
Ao situar-se numa pequena península, a cidade antiga é em si mesma uma atracção. Com as suas pequenas praças, estreitas ruas empedradas, sempre em constante subidas e descidas, onde prevalecem os edifícios de herança veneziana bem como austro-húngara, a parte antiga da cidade merece sem dúvida ser visitada. O principal monumento a ser visitado é a Igreja de Santa Eufémia, de onde se alcança a melhor vista da cidade a partir da sua torre sineira de 60 metros de altura. 


Como Chegar


Uma das ilhas em frente à cidade 
Sendo Rovijn uma das cidades mais turísticas desta região da cidade, significa que não é difícil chegar até lá. Existem carreiras regulares de autocarro desde as maiores cidades da região. A duração das viagens não é grande porque as distâncias são curtas e as estradas têm qualidade. 
No verão devido à grande afluência de turistas à região, a melhor opção será alugar um carro e aproveitar para percorrer toda a costa da província da Istria.



Sunday, September 21, 2014

Piran - Pirano


Panorama da cidade baixa de Piran, vista desde o castelo


Construída nas margens do golfo como o mesmo nome, a cidade de Piran é a maior cidade da península da Istria pertencente ao território da Eslovénia. Remontando as suas raízes à era do Império Romano, para o qual o controlo do golfo de Piran tinha uma enorme importância estratégica, a cidade ficou famosa em 1812 ao ser palco da Batalha de Piran onde navios franceses e britânicos se enfrentaram na sequência das guerras napoleónicas. Desde o final do século XIX até ao inicio do século XX Piran foi uma pequena cidade incorporada no Império Autro-Húngaro, mas muitas das construções dessa época, misturadas com a herança da arquitetura veneziana, fazem com que a cidade seja hoje um dos principais centros turísticos da Eslovénia 


História

Muralhas do castelo de Piran
Os primeiros habitantes da área onde hoje se situa a cidade de Piran foram as tribos Ilírias, no entanto o nome da cidade é de origem grega, já que pyr é a palavra grega para fogo, e usada para denominar uma área em que se acendiam enormes fogueiras com o objectivo de guiar os navios ao longo do golfo. A história da cidade começa a partir do momento em que o território costeiro do Mar Adriático foi anexado pelo Império Romano, que começou a colonizar estes territórios com populações latinas. Porém a eclosão do Império Romano trouxe uma enorme onda de migração de povos eslavos que chegavam vindos do interior rumo aos territórios mais férteis do litoral, e que acabaram por se misturar com as populações locais destas cidades-estado.

Um homem pesca em Piran, com os Alpes em pano de fundo (esq) O pôr-do-sol visto da torre do castelo (dta)

A torre do relógio, no centro
À medida em Veneza foi ganhando protagonismo como maior potência comercial no Norte do Adriático os habitantes das cidades-estado do litoral da Dalmácia, como Dubrovnik ou Budva, e da Istria eram forçados a assinar contratos de cariz comercial e político entre eles, e Veneza, de forma a assegurar a manutenção da sua independência. Todavia, no decorrer do século XII, a República de Veneza decidiu mudar de estratégia e anexar muitas dessas cidades, como fez com Piran em 1282, alegadamente devido à importância estratégica que tinham as enormes salinas nos arredores da cidade. A República de Veneza controlou a cidade de Piran durante mais de 500 anos, sendo que apenas perdeu o controlo da cidade aquando das invasões napoleónicas.
A cidade esteve posteriormente sob domínio Austro-húngaro mas acabaria por ser incorporada na Itália como consequência dos acontecimentos que tiveram lugar durante a I Guerra Mundial na região. Na sequência da II Guerra Mundial a cidade acabaria, mais uma vez, sob controlo de outra potência, a Jugoslávia, onde permaneceu desde 1954 até 1991, ano em que a Eslovénia ganhou a sua independência aquando do desmembramento daquela federação de estados dos Balcãs.


Diário de Viagem

Cheguei a Piran em Dezembro de 2013, quando estava a viajar pela Península da Istria, desde o norte, na Eslovénia, ao sul, na Croácia.Daí Piran ter sido a última das cidades da Istria Eslovena que visitei, já que é a que está mais a sul, depois de Izola, Koper e a muito turística Portoroz.

                                         Panorama da praça Tartini (esq) A praça Tartini vista desde o castelo (dta)

A arquitectura Veneziana é o expoente da cidade,  e verifica-se em edifícios como a Casa Veneziana, um edifício de forma oval situado mesmo na praça principal, a praça Tartini. Esta construção é a mais antiga desta praça e não passa despercebida a inscrição na sua fachada escrita em língua latina "Lassa pur dir", em português pode traduzir-se como "deixai-os falar", uma mensagem deixada pelo rico mercador veneziano que construiu o edifício para a sua amante.

 
                      Em cima: A cidade velha de Piran (esq) A peninsula de Piran fotografada desde a cidade velha (dta)
                      Em baixo: A igreja de São Jorge (esq) A praça Tartini vista desde as muralhas do castelo de Piran (dta)

Outro dos monumentos desta cidade é a Igreja de São Jorge, o santo padroeiro de Piran. A igreja tem um bonito interior, mas a maior atração é a vista que se consegue ter do porto da cidade ao subir a torre sineira deste templo.

                 Um homem pesca em Piran, com os Alpes em pano de fundo  (esq) O pôr-do-sol visto da torre do castelo (dta)

Porém a melhor vista de Piran é aquela que se tem desde o topo das muralhas do castelo de Piran, já que dali se consegue ver grande parte da península. Um panorama verdadeiramente espetacular quando presenciado durante o pôr-do-sol.

Como Chegar

Cheguei a Piran vindo de Trieste na Itália tendo depois seguido a estrada junto ao mar que passa toda a costa eslovena. Porém chegar a esta cidade onde foi construida a primeira linha de elétrico nos Balcãs, em 1909, não é uma tarefa difícil a partir de qualquer ponto da pequena Eslovénia que é um país com uma muito boa rede de transportes. Também existem autocarros que viajam até Piran desde Trieste, em Itália.

Wednesday, December 11, 2013

Subotica - Суботица

O majestoso edifício da Sinagoga de Subotica construído em 1902


A cidade foi habitada por diversos povos durante a Idade Média - eslavos, hunos, búlgaros - sendo que o nome Subotica surgiu pela primeira vez em 1653 que deriva de Subota que significa Sábado em língua sérvia sendo que a cidade foi chamada Sobotka durante a ocupação Otomana sendo que em 1740 foi nomeada Santa-Maria em honra da arquiduquesa da Áustria Maria Teresa. Antigamente a maior cidade da região de Vojvodina, hoje, com pouco mais de 100 mil habitantes a cidade de Subotica é a maior cidade da região depois de Novi Sad e a quinta maior da Sérvia. Com 35% de Húngaros, quase 30% de Sérvios e 10% de Croatas trata-se de uma cidade multi-étnica.



História


Art-noveau em Subotica
Os eslavos estabeleceram-se em Subotica nos séculos VI e VII após cruzarem os rios Sava e Danúbio estabelecendo depois os primeiros estados Eslavos na região sendo que o nome Zabadka apenas surgiu em 1391 referindo-se a uma pequena cidade integrada no Reino da Húngria. A cidade foi concedida pelo Rei Húngaro a um dos seus parentes que passou a ter a obrigação de a proteger das invasões Otomanas. Todavia após a Batalha de Mohács em 1526 Subotica passou a integrar o Império Otomano facto que causou a fuga da população húngara para o Reino da Húngaria cujas fronteiras se situavam mais a norte.A cidade ainda esteve alguns anos mais tarde sob controlo de mercenários sérvios liderados por Jovan Nenad que criou um pequeno estado do qual foi declarada capital, no entanto a morte de Nenad em 1527 fez com que este pequeno estado, o único estado nos Balcãs ainda sob domínio Sérvio, se desintegrasse e fosse absorvido pelo Império Otomano.
Praça no centro da cidade de Subotica
O Império Otomano dominou a cidade durante quase 150 anos, até 1686, período em que encorajou vários povos provenientes de diversas áreas dos Balcãs, principalmente Ortodoxos Sérvios, a instalarem-se nesta cidade pouco populosa após a retirada dos cidadãos húngaros. Após a retirada dos Otomanos e a anexação da cidade pelo Império da Casa Real de Habsburgo a cidade foi colonizada por cerca de cinco mil Católicos Dalmácios muitos provenientes de regiões vizinhas de Dubrovnik hoje conhecidos como Bunjevci, no entanto foram as famílias dos militares Sérvios as mais privilegiadas durante este período principalmente devido aos serviços por si prestados à nova Monarquia.
Liceu em estilo neo-clássico - séc XIX
Subotica transformou-se numa cidade mais importante à medida que os Sérvios foram perdendo a sua importância na cidade principalmente com a chegada dos judeus em 1775. O desenvolvimento da cidade foi impulsionado pela Imperatriz Maria Teresa de Áustria que declarou Subotica uma cidade real livre. Durante o século XIX a população da cidade quadruplicou sendo que os novos habitantes tinham diversas origens étnicas - húngaros, alemães, judeus - embora a maior parte fosse proveniente de várias províncias da Monarquia de Habsburgo.
Torre do edifício da Câmara
As revoluções ocorridas entre 1818 e 1849 definiram as novas fronteiras da região Sérvia de Vojvodina na qual ficou incluída a cidade de Subotica apesar de as tropas Sérvias nunca terem conseguido apoderar-se da cidade ainda sob domínio Húngaro até 1849 quando foi separada do reino Húngaro de Habsburgo e inserida numa província Austríaca chamada Vojvodina Sérvia da qual Timisoara, hoje parte da Roménia, era a capital. Curiosamente o período sob domínio do Império Austro-húngaro, desde 1867 até à I Guerra Mundial, foi o período de maior desenvolvimento da cidade, a chamada "idade de ouro" de Subotica, durante o qual foram abertas muitas escolas além de o caminho-de-ferro ter passado a ligar o resto da Europa desenvolvida a uma cidade que começava a adquirir uma monumental arquitectura centro-europeia de art nouveau de fin de siècle.

Edifício da Câmara Municipal à noite
O final da I Guerra Mundial levou a que a cidade passasse a integrar o recém-criado Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos, passando posteriormente a ser uma cidade fronteira da Jugoslávia que apesar de ser a terceira maior do país, só suplantada por Belgrado e Zagreb, não mais atingiria os níveis de vida de outrora. Na II Guerra Mundial quando a Jugoslávia foi invadida pelas potencias do Eixo em 1941 as cidades do norte do território onde se inclui Subotica foram anexadas pela Hungria vivendo-se depois um período de terror onde perderam a vida mais de sete mil pessoas na cidade principalmente à grande comunidade Judaica de 6 mil pessoas que sofreu inúmeras deportações para Auschwitz. Devido à existência de uma grande comunidade Judaica na cidade chegou mesmo a existir um Ghetto em Subotica onde também foram enclausurados muitos comunistas. As forças do Eixo desertaram da cidade em 1944 deixando à mercê dos Comunistas Jugoslavos que no período entre 1944 e 1945 mataram cerca de 8 mil cidadãos, sendo a maioria deles Húngaros.

A art noveau está presente em quase todos os edifícios da cidade incluindo a Sinagoga  (todas as fotos)

Durante a vigência da Federação da Jugoslávia a cidade foi-se modernizando pouco a pouco sendo por isso um dos destinos escolhidos pelos refugiados sérvios que nos anos 1990 deixaram a Croácia, a Bósnia-Herzegovina e mais tarde o Kosovo. Simultaneamente muitos cidadãos Húngaros e alguns Croatas deixaram a cidade em virtude da falta de emprego e da estagnação económica que se verificava. Após a eclosão da Jugoslávia os líderes políticos locais de Subotica foram afastado dos partidos políticos que se opunham à política seguida pelo governo sediado em Belgrado.



Diário de Viagem


Cheguei a Subotica num chuvoso dia de Março de 2012, proveniente da cidade de Novi Sad, a capital da região de Vojvodina. A influencia cultural húngara está bem patente em Subotica onde nas ruas se mistura a língua húngara com a sérvia - estima-se que cerca de 47% dos habitantes falem Sérvio e 57% falem húngaro sendo que cerca de 8% comunicam em língua Croata, existindo ainda a minoria Bunjevac que usa a sua própria língua. Nesta cidade, última estação de comboio para quem vez desde Belgrado ou Novi Sad em direcção à Húngria, as heranças húngaras estendem-se desde a arquitectura onde predomina o estilo art noveau tão típico na Europa Central bem como na gastronomia sendo que o goulash húngaro é um dos pratos típicos da cidade. 

 
Detalhes de diversos edifícios da rua Korzo, a principal rua de Subotica  (todas as fotos)

Torre do edifício da Câmara à noite
O edifício da Galeria de Arte moderna, construído no estilo art noveau, que se situa logo após o jardim da cidade e não muito longe da estação de caminhos-de-ferro é talvez o edifício mais bonito da cidade devido aos mosaicos que o adornam e que incluem motivos florais, azulejos de cerâmica além de alguns vitrais. Os principais edifícios da cidade construídos em art noveau situam-se na rua Korzo, uma rua pedonal que desemboca na principal praça da cidade chamada Praça da República. Na outra extremidade da rua Korzo encontra-se a Sinagoga de Subotica onde se pode observar uma placa erguida em honra dos mais de 4 mil judeus de Subotica mortos durante a II Guerra Mundial. Talvez devido a apenas existirem cerca de 200 membros da comunidade Judaica na cidade o edifício encontra-se encerrado e em elevado estado de degradação apesar de em 2004 terem sido angariados cerca de 400 mil euros para o restauro do monumento. 

A cidade de Subotica é um verdadeiro museu ao ar livre de art noveau, algo único nos Balcãs  (todas as fotos)

O edifício da Câmara Municipal projectado por Marcell Komor e Dezso Jakav, oriundos de Budapeste, data de 1901 e é uma construção muito característica que parece misturar alguns estilos arquitectónicos com o já mencionado art noveau. No seu interior alberga o museu da história da cidade, que não tive tempo de visitar, e sao também visitáveis algumas salas do edifício hoje usadas pelos trabalhadores daquela instituição pública. Outro dos edifícios mais icónicos da cidade é o Teatro Nacional que data de 1854, apesar de ter sido demolido em 2007 para ser restaurado apesar de todas as acções populares na Sérvia e na Húngria para tentar salvar o monumento que é o mais antigo teatro da Sérvia.

Diversas fotografias diurnas e nocturnas tiradas no centro de Subotica  (todas as fotos)

Existem também algumas igrejas na cidade já que Subotica é a cidade mais católica da Sérvia onde 70% dos habitantes seguem a religião católica, no entanto a religião Ortodoxa Sérvia tem também muito peso na cidade onde existem várias igrejas Ortodoxas do século XVIII além da igreja de Santa Teresa de Ávila, a Catedral Católica que data de 1797.


Como Chegar

A melhor forma de chegar a Subotica é através de Novi Sad, ou mesmo pela fronteira da Húngria que se encontra a poucos quilómetros da cidade. Subotica é a segunda maior cidade da provincia autónoma de Vojvodina na Sérvia e por isso está bem servida de transportes públicos sendo que tanto comboios como autocarros percorrem por várias vezes ao dia a ligação entre a cidade de Subotica e a capital de província Novi Sad, sendo que também existem autocarros directos até Belgrado.