Wednesday, December 11, 2013

Subotica - Суботица

O majestoso edifício da Sinagoga de Subotica construído em 1902


A cidade foi habitada por diversos povos durante a Idade Média - eslavos, hunos, búlgaros - sendo que o nome Subotica surgiu pela primeira vez em 1653 que deriva de Subota que significa Sábado em língua sérvia sendo que a cidade foi chamada Sobotka durante a ocupação Otomana sendo que em 1740 foi nomeada Santa-Maria em honra da arquiduquesa da Áustria Maria Teresa. Antigamente a maior cidade da região de Vojvodina, hoje, com pouco mais de 100 mil habitantes a cidade de Subotica é a maior cidade da região depois de Novi Sad e a quinta maior da Sérvia. Com 35% de Húngaros, quase 30% de Sérvios e 10% de Croatas trata-se de uma cidade multi-étnica.



História


Art-noveau em Subotica
Os eslavos estabeleceram-se em Subotica nos séculos VI e VII após cruzarem os rios Sava e Danúbio estabelecendo depois os primeiros estados Eslavos na região sendo que o nome Zabadka apenas surgiu em 1391 referindo-se a uma pequena cidade integrada no Reino da Húngria. A cidade foi concedida pelo Rei Húngaro a um dos seus parentes que passou a ter a obrigação de a proteger das invasões Otomanas. Todavia após a Batalha de Mohács em 1526 Subotica passou a integrar o Império Otomano facto que causou a fuga da população húngara para o Reino da Húngaria cujas fronteiras se situavam mais a norte.A cidade ainda esteve alguns anos mais tarde sob controlo de mercenários sérvios liderados por Jovan Nenad que criou um pequeno estado do qual foi declarada capital, no entanto a morte de Nenad em 1527 fez com que este pequeno estado, o único estado nos Balcãs ainda sob domínio Sérvio, se desintegrasse e fosse absorvido pelo Império Otomano.
Praça no centro da cidade de Subotica
O Império Otomano dominou a cidade durante quase 150 anos, até 1686, período em que encorajou vários povos provenientes de diversas áreas dos Balcãs, principalmente Ortodoxos Sérvios, a instalarem-se nesta cidade pouco populosa após a retirada dos cidadãos húngaros. Após a retirada dos Otomanos e a anexação da cidade pelo Império da Casa Real de Habsburgo a cidade foi colonizada por cerca de cinco mil Católicos Dalmácios muitos provenientes de regiões vizinhas de Dubrovnik hoje conhecidos como Bunjevci, no entanto foram as famílias dos militares Sérvios as mais privilegiadas durante este período principalmente devido aos serviços por si prestados à nova Monarquia.
Liceu em estilo neo-clássico - séc XIX
Subotica transformou-se numa cidade mais importante à medida que os Sérvios foram perdendo a sua importância na cidade principalmente com a chegada dos judeus em 1775. O desenvolvimento da cidade foi impulsionado pela Imperatriz Maria Teresa de Áustria que declarou Subotica uma cidade real livre. Durante o século XIX a população da cidade quadruplicou sendo que os novos habitantes tinham diversas origens étnicas - húngaros, alemães, judeus - embora a maior parte fosse proveniente de várias províncias da Monarquia de Habsburgo.
Torre do edifício da Câmara
As revoluções ocorridas entre 1818 e 1849 definiram as novas fronteiras da região Sérvia de Vojvodina na qual ficou incluída a cidade de Subotica apesar de as tropas Sérvias nunca terem conseguido apoderar-se da cidade ainda sob domínio Húngaro até 1849 quando foi separada do reino Húngaro de Habsburgo e inserida numa província Austríaca chamada Vojvodina Sérvia da qual Timisoara, hoje parte da Roménia, era a capital. Curiosamente o período sob domínio do Império Austro-húngaro, desde 1867 até à I Guerra Mundial, foi o período de maior desenvolvimento da cidade, a chamada "idade de ouro" de Subotica, durante o qual foram abertas muitas escolas além de o caminho-de-ferro ter passado a ligar o resto da Europa desenvolvida a uma cidade que começava a adquirir uma monumental arquitectura centro-europeia de art nouveau de fin de siècle.

Edifício da Câmara Municipal à noite
O final da I Guerra Mundial levou a que a cidade passasse a integrar o recém-criado Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos, passando posteriormente a ser uma cidade fronteira da Jugoslávia que apesar de ser a terceira maior do país, só suplantada por Belgrado e Zagreb, não mais atingiria os níveis de vida de outrora. Na II Guerra Mundial quando a Jugoslávia foi invadida pelas potencias do Eixo em 1941 as cidades do norte do território onde se inclui Subotica foram anexadas pela Hungria vivendo-se depois um período de terror onde perderam a vida mais de sete mil pessoas na cidade principalmente à grande comunidade Judaica de 6 mil pessoas que sofreu inúmeras deportações para Auschwitz. Devido à existência de uma grande comunidade Judaica na cidade chegou mesmo a existir um Ghetto em Subotica onde também foram enclausurados muitos comunistas. As forças do Eixo desertaram da cidade em 1944 deixando à mercê dos Comunistas Jugoslavos que no período entre 1944 e 1945 mataram cerca de 8 mil cidadãos, sendo a maioria deles Húngaros.

A art noveau está presente em quase todos os edifícios da cidade incluindo a Sinagoga  (todas as fotos)

Durante a vigência da Federação da Jugoslávia a cidade foi-se modernizando pouco a pouco sendo por isso um dos destinos escolhidos pelos refugiados sérvios que nos anos 1990 deixaram a Croácia, a Bósnia-Herzegovina e mais tarde o Kosovo. Simultaneamente muitos cidadãos Húngaros e alguns Croatas deixaram a cidade em virtude da falta de emprego e da estagnação económica que se verificava. Após a eclosão da Jugoslávia os líderes políticos locais de Subotica foram afastado dos partidos políticos que se opunham à política seguida pelo governo sediado em Belgrado.



Diário de Viagem


Cheguei a Subotica num chuvoso dia de Março de 2012, proveniente da cidade de Novi Sad, a capital da região de Vojvodina. A influencia cultural húngara está bem patente em Subotica onde nas ruas se mistura a língua húngara com a sérvia - estima-se que cerca de 47% dos habitantes falem Sérvio e 57% falem húngaro sendo que cerca de 8% comunicam em língua Croata, existindo ainda a minoria Bunjevac que usa a sua própria língua. Nesta cidade, última estação de comboio para quem vez desde Belgrado ou Novi Sad em direcção à Húngria, as heranças húngaras estendem-se desde a arquitectura onde predomina o estilo art noveau tão típico na Europa Central bem como na gastronomia sendo que o goulash húngaro é um dos pratos típicos da cidade. 

 
Detalhes de diversos edifícios da rua Korzo, a principal rua de Subotica  (todas as fotos)

Torre do edifício da Câmara à noite
O edifício da Galeria de Arte moderna, construído no estilo art noveau, que se situa logo após o jardim da cidade e não muito longe da estação de caminhos-de-ferro é talvez o edifício mais bonito da cidade devido aos mosaicos que o adornam e que incluem motivos florais, azulejos de cerâmica além de alguns vitrais. Os principais edifícios da cidade construídos em art noveau situam-se na rua Korzo, uma rua pedonal que desemboca na principal praça da cidade chamada Praça da República. Na outra extremidade da rua Korzo encontra-se a Sinagoga de Subotica onde se pode observar uma placa erguida em honra dos mais de 4 mil judeus de Subotica mortos durante a II Guerra Mundial. Talvez devido a apenas existirem cerca de 200 membros da comunidade Judaica na cidade o edifício encontra-se encerrado e em elevado estado de degradação apesar de em 2004 terem sido angariados cerca de 400 mil euros para o restauro do monumento. 

A cidade de Subotica é um verdadeiro museu ao ar livre de art noveau, algo único nos Balcãs  (todas as fotos)

O edifício da Câmara Municipal projectado por Marcell Komor e Dezso Jakav, oriundos de Budapeste, data de 1901 e é uma construção muito característica que parece misturar alguns estilos arquitectónicos com o já mencionado art noveau. No seu interior alberga o museu da história da cidade, que não tive tempo de visitar, e sao também visitáveis algumas salas do edifício hoje usadas pelos trabalhadores daquela instituição pública. Outro dos edifícios mais icónicos da cidade é o Teatro Nacional que data de 1854, apesar de ter sido demolido em 2007 para ser restaurado apesar de todas as acções populares na Sérvia e na Húngria para tentar salvar o monumento que é o mais antigo teatro da Sérvia.

Diversas fotografias diurnas e nocturnas tiradas no centro de Subotica  (todas as fotos)

Existem também algumas igrejas na cidade já que Subotica é a cidade mais católica da Sérvia onde 70% dos habitantes seguem a religião católica, no entanto a religião Ortodoxa Sérvia tem também muito peso na cidade onde existem várias igrejas Ortodoxas do século XVIII além da igreja de Santa Teresa de Ávila, a Catedral Católica que data de 1797.


Como Chegar

A melhor forma de chegar a Subotica é através de Novi Sad, ou mesmo pela fronteira da Húngria que se encontra a poucos quilómetros da cidade. Subotica é a segunda maior cidade da provincia autónoma de Vojvodina na Sérvia e por isso está bem servida de transportes públicos sendo que tanto comboios como autocarros percorrem por várias vezes ao dia a ligação entre a cidade de Subotica e a capital de província Novi Sad, sendo que também existem autocarros directos até Belgrado.



Thursday, November 28, 2013

Dubrovnik - Дубровник

A espectacular arquitectura da Baía de Dubrovnik


Situada na costa do Mar Mediterrâneo a cidade tem cerca de 40 mil habitantes e faz parte da lista de património mundial da UNESCO desde 1979. Considerada uma das cidades muralhadas medievais mais bem preservadas da Europa, a cidade de Dubrovnik é o maior centro turístico da Croácia desde a construção do luxuoso Hotel Imperial que data de 1897. A cidade foi desmilitarizada na década de 1970 de forma a assegurar a sua própria protecção durante a Guerra mas após a queda da Jugoslávia em 1991 esteve cercada pelas forças Sérvias e Montenegrinas por sete meses durante os quais sofreu bastantes danos materiais.


História

Parte da muralha da cidade
Reza a lenda que a cidade terá sido fundada no século VII numa ilha rochosa chamada Laus para servir como refúgio ás pessoas em fuga da arruinada cidade de Epidaurum. Após a queda do Reino Ostrogodo a cidade passou a estar em posse do Império Bizantino que passou a gerir a sua população de Ilírios latinizados. Durante o período da reconquista Crista, após as Cruzadas, a cidade passou para as mãos da República de Veneza que destruiu muitas das instituições Dalmácias dando uma nova face à cidade implementando um novo plano arquitectónico pós a ter destruído parcialmente no ano de 1296. Com a assinatura do Tratado de Zadar em 1358 a cidade assegurou uma independência relativa ao tornar-se um estado-vassalo do Reino da Hungria. Assim a cidade foi um estado livre desde o século XIV até ao principio do Século XIX sendo que entre 1440 e 1804 teve de pagar tributo ao sultão Otomano de forma a garantir a sua independência relativa.

 
As paisagens da costa Adriática da Croácia são deslumbrantes (ambas as fotos)

O apogeu de Dubrovnik ocorreu nos séculos XV e XVI quando capital da República de Ragusa assegurou uma grande prosperidade devida ao comércio marítimo na região que lhe proporcionou um alto nível de desenvolvimento histórico e cultural, sob governo de uma aristocracia Latino-Dalmácia, rivalizando com a República de Veneza entre outras Repúblicas marítimas de Itália. Embora mantivesse um sistema restrito de estratificação social a República de Ragusa aboliu o comércio de mão-de-obra escrava logo no principio do século XV estimulando valores sociais que lhe permitiram desenvolver uma talentosa diplomacia que durante séculos balanceou a sua própria soberania com os interesses de Veneza e do Império Otomano.

A muralha medieval da cidade estende-se até às águas do Mar Adriático (ambas as fotos)

Faixa territorial pertencente à Bósnia-Herzgovina
A prosperidade da cidade atraiu um grande número de imigrantes principalmente Judeus, muitos oriundos de Espanha e Portugal que se familiarizavam com Ragusa através do nível de vida nos seus protectorados como Fes em Marrocos. Os imigrantes traziam novas culturas e línguas para dentro das muralhas de Ragusa onde as linguas mais faladas ainda eram o Dalmácio e o Croata embora as línguas mais importantes da cultura e do comércio fossem o Veneziano e o Italiano. A crise do comércio no Mar Mediterrâneo afectou muito a prosperidade de Ragusa que decresceu drasticamente principalmente a partir do momento em que um terrível terramoto assolou a cidade em 1667 levando os seus governantes a vender grande parte do seu território aos Otomanos de forma a evitar a invasão do seu território pelas forças Venezianas - Essa parcela de território pertence hoje à Bósnia e Herzegovina sendo o único acesso desse país ao Mar.
As estreitas ruas da cidade
A cidade cedeu às tropas de Napoleão em 1806 que dois anos depois integrou o território no Reino da Itália até a cidade ser libertada em 1814 pelas tropas Inglesas. Porém um ano depois Dubrovnik foi integrada pelo Império de Habsburgo que após o Congresso de Viena inclui o território no recém-criado Reino da Dalmácia sediado na cidade de Zadar. Porém a combinação de um novo sistema administrativo baseado na etnicidade mas gerido por uma monarquia Germânica desencadeou um grande descontentamento nas elites Dalmácias. 
As cisões étnicas deram origem a vários partidos nacionais e foi o Partido Autónomo de maioria católica sérvia quem alcançou o poder em 1889 que no entanto acabaria ter de debater-se com a oposição do recém criado Partido Croata fundado em 1905 após a junção do Partido Popular e do Partido de Direito, ambos etnicamente croatas.

A cidade de Dubrovnik foi reconstruída de acordo com os padrões originais dos seus monumentos  (ambas as fotos)

Igreja Católica no centro histórico
A queda do Império Austro-Húngaro originada pelo final da I Guerra Mundial em 1918 levou ao final do Estado fantoche que era a Croácia Fascista, levando a que a cidade após ter sido ocupada pelas tropas Italianas e posteriormente Alemãs, fosse incorporada no recém-criado Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos, a que mais tarde se deu o nome de Reino da Jugoslávia. Com a implantação do Comunismo e a integração na Federação da Jugoslávia várias personalidades foram presas na cidade sem serem sequer sujeitas a julgamento incluindo muitos padres Católicos.
Apenas em 1991 a Croácia declarou a independência face à Jugoslávia, no entanto a desmilitarização da cidade que tinha começado no principio dos anos 1970 continuava ainda a ser uma questão delicada. A Jugoslávia reagiu à declaração da independência da Croácia com ataques a instituições militares Croatas nomeadamente na cidade de Dubrovnik. Simultaneamente o governo do Montenegro, ainda integrado na Jugoslávia, declarava que Dubrovnik não poderia ser integrado no território da Croácia visto nunca lhe ter pertencido historicamente apesar da quase totalidade dos seus habitantes serem etnicamente Croatas.

A cidade de Dubrovnik está inscrita na lista de património mundial da UNESCO desde 1979 (ambas as fotos)

Em Outubro de 1991 a cidade foi cercada pelo exército Jugoslavo por sete meses durante os quais foram mortas 19 pessoas e feridas mais de 100, a maioria civis. Também o legado histórico da cidade foi fortemente afectado principalmente a muralha da cidade património mundial da UNESCO que foi atingida por mais de 600 disparos. O Exército Croata consegiu libertar a cidade em Maio de 1992 sendo que mesmo assim a ameaça Jugoslava permaneceu nos três anos seguintes. Após o final da guerra a parte histórica da cidade foi recuperada com a aplicação dos fundos da UNESCO de acordo com os padrões históricos originais apesar de alguns dos danos causados pela guerra serem ainda hoje visíveis.


Diário de Viagem


Visitei a cidade de Dubrovnik no mês de Agosto de 2009 proveniente da cidade de Split, mais a norte da costa Croata. Entrei na cidade pelo Portão Pile deparando-me logo com uma enorme rua pedonal chamada Placa que se estende até à Torre do Relógio do lado oposto da parte antiga da cidade.
Logo depois da entrada através do Portão Pile, a entrada mais antiga da cidade, situam-se a Fonte Onofrio e o Mosteiro Franciscano onde no interior do respectivo museu pode visitar-se a terceira farmácia mais antiga de toda a Europa.
 
O Portão Pile, a entrada principal para a cidade antiga (à esq) A fonte Onofrio (à dta)

Fachada do Palácio do Reitor
Apenas alguns dos outrora muitos edifícios renascentistas da cidade resistiram ao terramoto de 1667, sendo que o mais elucidativo do legado histórico renascentista em Dubrovnik é o Palácio Sponza que se situa próximo da Torre do Relógio, e que data do século XVI, sendo originalmente um armazém, depois um banco e hoje o edifício do arquivo nacional. Do lado oposto, bem no centro da Praça Luca, situa-se a coluna de Orlando que data de 1419. Quase despercebida ao lado da Torre do Relógio situa-se a sinagoga, que é a segunda mais antiga da Europa.


A coluna de Orlando (à esq) A Torre do Relógio (ao cento) Uma das ruas transversais à Placa (à dta)

Na mesma área situa-se a a igreja mais conhecida de Dubrovnik, a igreja de São Brás, uma pequena igreja barroca que foi construída no século XVIII, em 1715, para substituir a igreja em memória do padroeiro da cidade destruída pelo terramoto de 1667. No final da rua Pred Dvorom, uma pequena rua nas traseiras da igreja de São Brás, situa-se a igreja da Assumpção da Virgem, a Catedral Católica da cidade, construída em estilo barroco, data também do século XVIII e alberga um impressionante tesouro onde se incluem as relíquias de São Brás.

Eu bem no centro da Placa a principal artéria do centro histórico (à esq) O interior do Mosteiro Franciscano (à dta)

Igreja de São Brás
Entre as duas igrejas situa-se o edifício do palácio do Reitor da cidade que é um edifício de estilo Gótico Renascentista com uma escada ornamentada e uma fachada trabalhada em pedra que hoje alberga um museu. Durante o seu mês de mandato o reitor não podia nunca abandonar este palácio sem a permissão do senado. 
A igreja de São Salvador é outro dos monumentos renascentistas da cidade e situa-se bem próximo de uma das maiores atracções da cidade, o Mosteiro Franciscano cuja biblioteca possui mais de 30 mil obras literárias. 
Outro monumento a visitar é o Mosteiro Dominicano do século XIV, cujo exterior se assemelha a uma fortaleza embora o seu interior seja Gótico-Romanesco.

A zona da marina de Dubrovnik proporciona fantásticas fotografias (todas as fotos)

A maior atracção da cidade são as suas muralhas e torres com cerca de 25 metros de altura, construídas entre os séculos XII e XVI, que a envolvem durante mais de dois quilómetros e durante séculos foram o garante da sua protecção. O ponto mais alto da visita da cidade devido à espectacular paisagem do mar é o caminho ao longo das muralhas entrando na entrada próxima do Portão Pile e depois caminhar na direcção do Mosteiro Dominicano até próximo do Forte de São João. Prepare as suas câmaras fotográficas!


Diário de Viagem
Paisagem do percurso entre Split e Dubrovnik
Eu cheguei até Dubrovnik através de um autocarro nocturno proveniente da cidade de Split num percurso que demorou cerca de seis horas.  
Existem ligações até Dubrovnik desde qualquer cidade grande da Croácia no entanto o percurso terá sempre de ser feito através de autocarro visto que a linha ferroviária termina na cidade de Ploce ainda um pouco antes da faixa territorial concedida à Bósnia-Herzegovina. Existe também um pequeno aeroporto na cidade para onde operam voos vários companhias aéreas low-cost.